O certo não é o bom, é fazer o bem.
O certo não beneficia um ou
outro, o certo age encima da razão, independente dos interesses individuais. O
bom geralmente agrada um, mas desagrada o outro, pois nem sempre o que
é bom pra mim, será bom pra você.
E assim o descontentamento se faz, pois nem sempre o que é bom, é o certo, se este só lhe trouxer vantagens em detrimento do sofrimento do outro. Por isso administrar uma situação, onde existe inúmeros problemas se torna tão difícil, pois nem Jesus agradou à todos. E sabe por quê? Porque Jesus queria que as leis fossem cumpridas, ele agia pela verdade e pelo que é certo, doesse a quem doesse, pois a verdade é sempre o melhor remédio, mesmo que seu final seja a crucificação.
Infelizmente homens como Jesus hoje em dia são difíceis, porque o interesse pessoal está sempre disposto a falar mais alto, e passar por cima das regras para alcançar o que desejas, muitas vezes é melhor, do que agir pelo que é verdadeiramente certo e perder algumas vantagens.
Já dizia um codificador que gosto muito, chamado Allan Kardec, que fé inabalável, só aquela que encara a razão de frente, ou seja, se você se enfraquecer diante duma verdade, é porque não acredita na tua própria fé, e isso só demonstra que, o que lhe convém , é a única coisa que lhe importa, mesmo que estejas errado.
Sendo assim, devemos agir pelo que é certo, pelo que é justo, pelo que está dentro das normas, mesmo que isso venha a prejudicar seus interesses, porque o benefício deve ser de todos, e não apenas de um ou mais indíviduos. Por que na hora de escolher o que é bom só para meia dúzia, outra meia dúzia estará sacrificada, e isto não é o certo, é o conveniente.
Só poderemos construir uma sociedade melhor, abdicando do egoísmo e da vaidade, pois só assim transformaremos o que é o bom, no bem, pois o bem sempre nos dará a certeza do que é o certo.
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